Ontem à noite desfiz-me num pranto. Duas horas depois de andar às voltas na cama sem conseguir adormecer, não aguentei e deitei tudo cá para fora.
O facto de ser calculista só tem as suas vantagens em determinadas situações. Antes de dormir, não é uma delas. Tenho a consciência que estou quase a bater no fundo, mas de cada vez que tento imaginar uma saída, a minha cabeça refuta-a com todas as possibilidades que teria que enfrentar se a escolhesse. Sei que vou ter que acabar por fazer alguma coisa, só ainda não sei o quê.
Acho que ando doente. Pelo menos, tenho-me sentido pior. Não tenho vontade de ir ao médico, porque tenho medo do que possa acontecer por lá.
Poderia perfeitamente ser como um daqueles habitantes da blogosfera, que surge nas nossas caixas de comentários com uma linha de frase mais ou menos aformoseada, sem qualquer interesse pelo que redigimos, mas apenas com o intuito de receber mais uma visita e quiçá um comentário pelo seu tasco. Mas eu não me insiro nesse círculo.
ResponderEliminarLeio-te desde a criação deste recanto. E quando empregamos o nosso tempo na leitura atenta de alguém que nos cativa pelas letras, ganhamos uma afinidade incontestável pelo(a) escritor(a). É justamente isto que sinto por ti... Afinidade! Daí, após ler o teu último post, retorno a este. E peço-te, dentro do que me é permitido pedir-te: cuida-te minha Querida AM. Sofre, esmigalha-te, mas busca uma catarse e surfa pelas ondas em vez de apenas soçobrares nas mesmas.
Gosto e quero saber-te bem... Apesar de me seres desconhecida, faço das tuas palavras parte da minha família.
Beijo imenso...
Muito tempo depois... Obrigada, Eros. Obrigada é a única palavra que me ocorre, e o agradecimento é tão imenso quanto o poderás imaginar.
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