Beijo-o intensamente, as minhas unhas espetam-se na pele, o cabelo entre os meus dedos.
Tenho os olhos fechados, e não sinto corrente pelo corpo, não há eletricidade que me mova. Não sinto nada. Todos os movimentos e todo o toque não me faz sentir.
Então paro. Digo-lhe que pare. E ele pára. Digo-lhe que não vai resultar.
Sinto, na minha coxa, a sua ereção desaparecer, dessa mesma forma que as palavras me desaparecem quando me pergunta o que não estou a contar. Deixei-o assim, dessa forma. Acabo com as aventuras no carro durante a madrugada.
Conduzo de volta a casa, frustrada e insatisfeita, enquanto penso para mim que se não fosse o outro filho da puta, ao menos estaria a regressar a casa depois de uma foda.
O outro filho da puta se calhar nem merece isso. Mas a vida não é justa.
ResponderEliminarBeijos
A pele escolhe quem quer foder. E nem sempre é o que deveria ser
ResponderEliminara vida é assim... leva-nos a tomar decisões.
ResponderEliminartenho a certeza que melhores dias viram.
bj doce