quarta-feira, 1 de abril de 2015

2 a.m.

Um homem a agarrar-me nesta cama, deitado comigo, enrolados os nossos corpos nus, no meio dos lençóis. Simplesmente abraçados, quietos no escuro, a preencher a solidão, a matar a carência, um homem que me apertasse nos seus braços, e movesse levemente os dedos num afago à minha pele, sentir a respiração leve no meu pescoço, enquanto adormecíamos na quietude do luar. A simplicidade de não se estar sozinho na noite, o desejo de nos sentirmos incompletos na companhia de outra pessoa.

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