terça-feira, 16 de junho de 2015

sonho-te no silêncio de estar acordada

quase que chegas
e quase me tens nesse impasse de não me querer ter
nem espero que os sonhos me atormentem
mas eles chegam e neles dás-me a mão
de frente para o mundo e para todos
finges amar, finges querer
e eu finjo dormir
mas se por acaso me tens de noite
acordo a pensar que me terás de dia

e assim ando por ti
entre ti nos meus lençóis
que sentem a falta de nunca te terem sentido a textura

anda dar-me a boca nua
pega-me pelas pernas doridas
toca-me apenas na pele

as tuas mãos dão-me o mundo



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