quinta-feira, 26 de março de 2015

You and Me

vem(-te) para mim

segunda-feira, 23 de março de 2015

Soco no estômago

O universo sabe-as mesmo todas.
Fui encontrada e reencontrada, afinal.
O timing não podia ser pior. Principalmente quando andámos o tempo todo em modo sleepwalking e de repente nos empurram e caímos de cara no chão.



domingo, 22 de março de 2015

Come find me

Fui encontrada, e não reencontrada, como esperava.
O universo sabe-as todas.

terça-feira, 17 de março de 2015

Não conseguir beijar um e querer foder o outro

Beijo-o intensamente, as minhas unhas espetam-se na pele, o cabelo entre os meus dedos.
Tenho os olhos fechados, e não sinto corrente pelo corpo, não há eletricidade que me mova. Não sinto nada. Todos os movimentos e todo o toque não me faz sentir.
Então paro. Digo-lhe que pare. E ele pára. Digo-lhe que não vai resultar.
Sinto, na minha coxa, a sua ereção desaparecer, dessa mesma forma que as palavras me desaparecem quando me pergunta o que não estou a contar. Deixei-o assim, dessa forma. Acabo com as aventuras no carro durante a madrugada.
Conduzo de volta a casa, frustrada e insatisfeita, enquanto penso para mim que se não fosse o outro filho da puta, ao menos estaria a regressar a casa depois de uma foda.

sábado, 14 de março de 2015

Estar a beijar um e querer foder o outro

E querer fodê-lo tanto, tão urgentemente, que me deito na cama e desespero a pensar quando é que ele se decidirá a regressar (para mim).



quarta-feira, 11 de março de 2015

Come find me

Tens uma forma de asfixiar enquanto beijas... e é isso. É por isso que quero, desesperadamente, voltar a sentir a tua boca na minha. É por causa dessa sensação de sufoco que o meu instinto impulsivo se desperta ao anoitecer, e quase me obriga a atravessar a cidade para te ir ver.
Mas nunca te posso ir ver, e tu nunca me vens ver a mim.



segunda-feira, 9 de março de 2015

Come find me

Se quisesses... 
Eu sei que transformava todo o sentimento em prazer. E através do prazer talvez ambos chegássemos ao sentimento.
Mas se não me procuras, nunca me vais encontrar.

Querer tanto

foder-te.

Duvido que me esqueça alguma vez da sensação de estar deitada nos teus lençóis, todos molhados do teu suor, da dor e prazer que sentias, e que eu insistia em romantizar, enquanto te fodia lentamente.



05:58

Chupo-te os dedos
salgados, sabem a tabaco
Enquanto me agarras o peito e o beijas
Sinto o sabor da tua boca
quando alguém acende um cigarro ao meu lado
Despedes-te de mim e beijas-me a cara
como se me beijasses a boca
Respiras-me a pele enquanto a tua língua a prova
e enquanto esperas que te entregue os lábios
e o corpo
Agarras-me nas ancas
puxa-as enquanto impulsionas o teu corpo na minha direção
Fechas os olhos enquanto te sugo a ponta dos dedos
e beijas os meus
Ajudo-te a desapertar-me a camisa
numa velocidade atraente
E quando a minha mão se posiciona
entre os teus boxers e a ganga
Fechas os olhos e expiras
Enquanto eu inspiro mais uma vez
Para te tirar o ar uma última vez.

terça-feira, 3 de março de 2015

Há quem vá ao ginásio

Quando começar a complicar, e ficar tudo uma grande confusão na cabeça, tirar meia hora e masturbar até atingir orgasmo. Um chega, mas dois é melhor. Múltiplos deixam a coisa bastante bem resolvida, também. Até as pernas não aguentarem, os braços perderem a força e a mente estiver aliviada.
Este é o meu desporto.

segunda-feira, 2 de março de 2015

X

Parece que adquiri o hábito de repetir padrões.
Levar rapazes para a parte de trás do carro. Beijá-los quando eles não tomam a iniciativa. Sentar-me nos seus colos, de pernas ainda mais abertas que as deles. Agarrar-lhes o pescoço, encostar-lhes a cabeça no banco. Deixar a minha língua penetrar-lhes a boca. Brincar com a deles enquanto a penetração desejada é outra. E deixar a minha anca controlar os movimentos. Permitir que passem as mãos pelas minhas costas, enquanto a minha respiração começa a pesar na deles. Permitir até que deixem cair as mãos até às minhas nádegas. E que as agarrem com força. Ir mais longe com um, menos longe com outro. Mas recostar-me e deixar um suspiro pesado sair da boca enquanto o olhar deles me despe.
Há uma magia na antecipação. Na forma como as mãos se movem por sítios que ainda desconhecem. É aí que reside todo o meu interesse. Naquele momento, eu sou a incógnita.

(e eles não passam de loucos a tentar decifrar-me)