He makes love like a man.
E eu sentia a sua falta. De uma forma completamente diferente da forma como sinto a falta da pessoa por quem ando desesperada. Uma falta da familiaridade, da intimidade, de conhecermos o corpo de quem está ao nosso lado tão bem quanto conhecemos o nosso. Eu sentia a falta dele. Mesmo sem me aperceber.
Arrepiei-me quando tomou a iniciativa de pousar a mão na minha anca, de costas para ele. Quando começou com os dedos a sentir a minha pele, a apertá-la, quando chegou a boca às minhas costas e me beijou as vértebras. Suspirei e virei-me para lhe dar os lábios. Já não me lembrava de como beija bem. De como fode bem.
E no entanto foi mais do que isso. Foi mais do que tê-lo. Foi ser dele. Beijou-me os braços enquanto me apoiava neles. Beijou-me as pernas apoiadas nos seus ombros. Esfregou-me as costas no banho, com uma mão na minha barriga que pressionava.
Eu esquecera-me de tudo isso. E hoje passei a manhã a recordar, a reescrever, a reconstruir. Para logo depois tudo se desmoronar. Mas não faz mal. O amor sabe sempre bem, mesmo que não passe de uma memória.
Está lindo e sabes? Eu sinto exatamente o mesmo e é tão bom :)
ResponderEliminarContinuas a escrever como poucas... Com a alma na ponta dos dedos e a fome na ponta da língua. Magnífica, na purgação do imenso que te habita.
ResponderEliminarUm beijo, bem grande em Ti.