domingo, 5 de julho de 2015

mas não quero depender mais de ti, nunca mais

É que depois sinto um vazio, uma falta. De ti, do que costumávamos ser. Estás comigo e contigo consigo esquecer o outro, o mundo, só para me lembrar da tua outra, do teu mundo, de como costumava ser difícil e doer. Falas comigo até eu adormecer e depois somos desconhecidos na rua, atendes-lhe o telefone e chamas-lhe pelo nome, que me custa tanto ouvir, o nome que não é o meu, não é por mim que chamas.
Fico assim, triste por nós, sem que o amor cá esteja, sem que queira que ele reapareça, sem perceber por que te quero. Acima de tudo, sem perceber por que não te recuso.
Depois sinto uma solidão tão grande que parece que nunca dela sairei.



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