começo a reparar na forma despenteada do teu cabelo mal sais do banho; as tuas costas curvadas sob um comando de consola; a tua nuca onde desejo sempre passear os meus dedos; decorei a tua maneira de pegar no telemóvel, numa caneta, num garfo; começas a rir genuinamente ao pé de mim; partilhamos horas na mesma cama, mas não nos tocamos (será medo? será receio?). continuo a querer o teu corpo dentro do meu como tenho querido desde há meses. ainda escrevo as mesmas palavras nas mesmas páginas brancas. nunca pensei que fosse possível voltar a apaixonar-me desta forma. tão platónica, inconsciente e desesperadamente.
Gostei imenso. Como posso seguir?
ResponderEliminarUma ternura que desespera. Há surpresas que nos atingem quando menos esperamos :)
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